segunda-feira, 29 de junho de 2009

Viva o Principezinho!

Era uma vez um piloto. Chamava-se Antoine de Saint-Exupéry. O tempo era de guerra e um dia esse piloto desapareceu. Nunca mais voltou. No entanto, uma obra única na literatura universal deixava um rasto inapagável da sua existência:o Principezinho.
Esta é uma obra que celebra a infância e a amizade, provavelmente, penso eu, os pilares da humanidade. Todos somos crianças e permanecemos crianças pela vida fora. Por muito que as barbas e outros adereços de gente crescida componham a nossa figura, dentro, cá dentro, há sempre o menino, que sonha com um mundo à medida dos seus desejos de paz, de amizade, o sentimento que a par do sonho pode e deve comandar a vida. Esse menino tomou corpo no Principezinho e ficou com o seu "irmão" mais velho, o homem-feito, para sempre, num qualquer deserto, um desses que também constituem o nosso próprio caminho, o caminho cá dentro, aquele que vamos preenchendo de oásis, à medida das nossas possibilidades, isto é, das nossas limitações.

Antoine de Saint –Exupéry nasceu em Lyon, a 29 de Junho de 1900, terceiro filho de Jean de Saint-Exupéry e de Marie de Fonscolombe. Entrou para a Força Aérea em 1921, como mecânico, tendo nessa altura manifestado o “irresistível desejo” de pilotar. Tornou-se depois piloto comercial, voando para África e para a América do Sul. A sua obra literária tem sempre o voo, como pano de fundo. Mas O Principezinho é sem dúvida a sua obra mais notável e está considerada a nível mundial como a terceira mais lida, depois da Bíblia e do Corão. Voou pela última vez para o Norte de África a 31 de Julho de 1944 e, como sugerem alguns biógrafos que se deixaram “cativar”, foi ao encontro do seu Principezinho.

1 comentário:

Isabel Preto disse...

Madalena:
é sempre bom recordar o principezinho...talvez a mais bela obra de sempre...sonho, amizade, esperança...tudo isso anda de mãos dadas dentro dessa obra majestosa.