sábado, 21 de novembro de 2009

Ele há coisas!!!!

Eu não consigo entender o que está a acontecer: o PM é o mesmo e tudo o que anteriormente defendeu relativamente à Avaliação dos Professores parece que não existiu.
Estará alguém a jogar com a memória das coisas que se passaram ao longo de quatro anos bem sofridos? Alegadamente, pois…
Eu não me esqueci e nunca vou poder esquecer o que passei, ao longo desses longuíssimos quarenta e oito meses (mais sete de juros!), de humilhação exercida a bel-prazer daqueles a quem a honra de servir um povo devia acometer de ideias de simplicidade e boa vontade.
Ser Ministro da Educação devia, e deve, ser sentido como uma responsabilidade imensa.
Devia estar no ponto mais alto das preocupações de um Ministro da Educação estabelecer uma ordem de coisas que fizesse felizes aqueles para quem a escola é uma "casa" depois da "casa": alunos e professores. Ninguém pode alegar como desculpa um desconhecimento absoluto da escola, pois todos foram um dia alunos! E não passou nenhuma máquina pela memória de ninguém! Nenhum tractor ou niveladora podem reduzir a nada o que aconteceu num tempo em que tudo o que é semente dá fruto! E a maior semente é mesmo a do futuro e não vale a pena iludirmo-nos: ao longo destes quatro anos "choveu chuva ácida" nas nossas plantações e doeu muito vermos fustigadas as esperanças, por raivas oriundas de todos os cantos da sociedade.
Eu senti muitas vezes aquele escárnio maligno a rasgar e a desfazer em pó toda a minha vida de professora. Não sou a melhor do mundo, nem da terra, nem da região, nem tão pouco da minha família, mas as minhas intenções foram sempre tão boas como as melhores e a sinceridade dos meus conhecimentos foi sempre a minha enxada.
E agora, Senhoras e Senhores, quando a Ministra diz, ou melhor, promete devolver aos professores a essência do seu trabalho, que é ensinar? Não era isto que queríamos? Era, sim!!!!! Isto!
E eu só descansarei quando voltar a ser professora como antes, sem embustes de espécie nenhuma. Só professora!
Espero que a vida ainda me dê o tempo que eu preciso para voltar a ser professora, livre dos pesadelos burocráticos da avaliação dos colegas que sabem tanto ou mais do que eu, apenas são mais jovens. Não me vou pôr a catar erros como quem cata piolhos e lêndeas em longos cabelos belos e entrançados. Não vou desmanchar as tranças dos mais novos. A única coisa que eu quero é que me ajudem e me ensinem! Porque eu ainda sei aprender. E foi o que aconteceu, no ano passado.
(Eu sei que a Célia vai ler isto! Obrigada, Célia!)

4 comentários:

Natália Fera disse...

Olá Madalena,estás melhor depois daquela bebidazita que tomamos na casa da Sandra,eu sinto-me outra,até parece que estou nas nuvens.
Beijinhos e uma boa noite.

Unknown disse...

...Querida Madalena, nem sei o q poderás ter aprendido...mas nunca mais me esqueço do meu pânico e da correria para a casa de banho. Ganda nóia.E lembro-me de teres dito "é o q dá terem uma professora nova" : )a propósito das músicas do livro :)E acredita q eu é q aprendi mt.!
Qt às mudanças aguardo com mt calma. Já nos fizeram tanto mal que não sei se alguma vez farão bem.Espero q me engane.
Obrigada por tudo. Mt obrigada.

Unknown disse...

Só p sorrires : ) não fales em lêndeas q tenho tido uma praga cá em casa, no cabelo mais lindo e doce q conheço. Com tanto avanço científico, como é q n inventam uma coisa q acabe com essa espécie? Ganda nóia. Parece a praga dos gafanhotos :)

Teresa Leite disse...

Madalena, não posso estar mais de acordo. Como sabes nunca fiz nada de que não gostasse e coloquei sempre o meu ânimo e boa vontade em tudo o que fiz. Porque será que a partir de certa altura tudo passou a ser sacrifício? Foi nessa altura que tomei a decisão. Vou-me embora.
Aliás, no meu antigo blos, no Ecocoisas, está bem patente o desânimo que me atormentava. Perdi financeiramente e ninguém sabe o dia de amanhã, mas ganhei um novo prazer pela vida.
Bjs