sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

59

O dia dos anos é sempre um dia em que se misturam emoções, desde o "remoer as feridinhas de caracacá" que trazemos da infância e que, por virem desse reino distante, damos importância extrema, às outras, que não sendo tão importantes, condicionaram as nossas escolhas. E as nossas escolhas foram as que foram. Agora não há volta a dar! No conto "A Viagem" da Sophia de Mello Breyner está tudo explicado! O sentido da viagem é único.
Orgulho-me dos meus caminhos e sei que, se tivesse voltado atrás nas tais encruzilhadas de que nos fala a Viagem, repetiria as mesmas veredas, estradas,ou mesmo atalhos. São aqueles com quem vivo e convivo que me fornecem, diariamente, a dose de energia que todos precisamos para andar, correr, percorrer.
A Sorte tem-me ajudado muito nos momentos menos fáceis e, por isso, nunca lhe virei as costas, nem nunca me queixei dela. O limite da sua acção é a condição humana, ela mesma!
Hoje é o primeiro dia de mais uma caminhada de trezentos e sessenta e cinco dias.
Já dei os primeiros passos. Agora é só seguir!

7 comentários:

Nela disse...

Segue! Que nós seguimos-te...

Guida Palhota disse...

Querida Madalena!
Nem entendo como foi possível só hoje eu ter dado conta da existência deste blogue. Se calhar, é por "andar espantada de existir"... Mas agora vou dar-lhe atenção e passar a segui-lo, o que é uma forma de te seguir, a ti...
Parabéns pelos 59 e que eu cá esteja quando trocares estas velas no bolo...

Muitos beijos e até logo

Jorge disse...

Ainda bem que não queres escolher iutros atalhos...Beijinhos de parab+ens pelos anos e pelo post

Teresa disse...

Querida, Madalena, é sempre um prazer ler-te. Sim, segue em frente, eu vou atrás (bem atrás, olha lá) de ti.
Gosto muito de ti, minha amiga
TP

Unknown disse...

Beijinhos grandes!!!

eduardo disse...

Estarei quase a apanhar-te, minha querida amiga. Os meus 57 virão já com águas mil. Vividos duma forma intensa entre louros e tragédias e muitos caminhos e veredas de que se faz o andamento.

Como tu, também faço o filme. Retrato, realizo, enceno. E em muitos takes já vividos, tal como também o fazes, nada corto. Ficará lá tudo até que a memória me atraiçoe.

Daí que, nesta nossa distância real de uma vintena de quilómetros impossibilite a física presença. No entanto, o virtual é mais afoito e permite à distância dum clique erguer a minha taça do néctar alentejano de pura casta e brindar a ti.

Com alegria o faço. Aqui vai... glup, glup, glup...

Agora é seguir em frente.

Thita disse...

Parabéns!

Beijinhos e muitas felicidades nos passos que se seguem e que me permite acompanhar.