domingo, 17 de outubro de 2004

Destino, ponto de interrogação

“Estamos todos amarrados ao destino e não é possível libertarmo-nos dele.” Rita Hayworth disse a propósito do seu próprio destino que na maioria dos casos quer dizer vida com sentido único e obrigatório.
O destino de Rita Hayworth foi ditado pelo talento da dança e da arte de representar. Estava-lhe reservado um príncipe (Ali Aga Khan), mas o conto de fadas, que em Hollywood dá sempre que falar, não era o destino de Rita, ou melhor, Margarita Carmen Dolores Cansino, nascida em Brooklyn, Nova Iorque, a 17 de Outubro de 1918. Ser princesa foi sol de pouca dura na sua vida.
O seu destino era seguir em frente, primeiro sob as ordens do pai, que a impedira de ser criança, depois, sob outras ordens, as de uma indústria ambiciosa, que parecia não conhecer limites, quando se tratava de fabricar uma estrela.
Foi bailarina, foi estrela, foi princesa mas o tal destino não a poupou a uma doença de Alzheimer e que muito cedo a retirou das fitas, dos palcos e, finalmente, da vida.

2 comentários:

lique disse...

Mulher de uma beleza extraordinaria, relembro-a sempre como Gilda num filme que revejo sempre que posso. Beijinhos

Madalena disse...

Gilda foi um papel muito determinante na carreira de Rita Hayworth. Segundo li,Gilda e Rita eram mulheres perfeitamente opostas. Deve ser preciso quase uma intervenção psquiátrica para separar, em casos como este, a personagem da realidade.
Ter sido casada com Orson Wells também não deve ter sido fácil.
Aliás penso que esta é mais uma belas mulheres que nunca conseguiram o tal instante de felicidade ambicionado, parecendo permanentemente felizes e caprichosas até.