sábado, 11 de dezembro de 2004

Será Natal?

Será?

Gosto daquela frase batida, que já nem sei ao certo de onde vem, que diz que o Natal é quando o homem quiser.
Gosto e até concordo.
Mas agarrado ao espírito de Natal, o tal que não tem data, estão uma série de "pormenores" que nos fazem crer que Natal é mesmo no dia marcado.
Um desses pormenores é a árvore de Natal.
"Com suas folhas em forma de agulha, o pinheiro devia espantar maus espíritos, raios e doenças. Além disso, o verde dos ramos simbolizava então a expectativa em relação à chegada da primavera e ao fim do inverno."
Depois de ler o Cavaleiro da Dinamarca fiquei com um carinho especial pela tradição de enfeitar a árvore, o arbusto, o ramo ou seja lá o que for.
Este ano atrasei-me e já tinha reclamações cá em casa. Para além das reclamações tive um pedido lancinante: "Oh mãe, faz lá a árvore!"
Lá fui eu então desemburacar a caixa, mais os saquinhos do Modelo que vou anexando, pois todos os anos a árvore "cresce". Não como, nem porquê, mas "cresce"!
Já está! Dar alegria aos "meus" é sempre muito bom. Por isso, já valeu a pena.
Percebo, aos poucos, que um símbolo pagão e aparentemente inócuo, pode ser portador eterno de uma infância já perdida, como se vê no olhar deste soldado:


A causa desta reflexão, ou seja, o que provocou o atraso desta publicação já na calha e já em draft, foi o estilhaçar de muitas ideias sobre o assunto, após a contemplação desta árvore de Natal.

1 comentário:

lique disse...

Olha, eu vou fazer a minha este fim de semana. Gostei muito do post do Bloguices que referes. Devia ser esse o verdadeiro espírito de Natal. Beijinhos