quarta-feira, 4 de maio de 2005

Once upon a time, there was a very thin lady...


Já é a terceira vez que trago aqui, a este palco, uma das actrizes que eu mais admirei na minha adolescência: Audrey Hepburn.
Primeiro, porque eu queria ser assim como ela: magra e elegante. Quando um dia aprofundei as razões de tal magreza, senti um arrepio na alma.
Tinha sido fome!!!
Ao longo da vida, fui admirando a actriz e a mulher que permanecia bonita, apesar dos anos, apesar das rugas.
E ainda por cima, dedicou-se a uma causa que a todos nos diz muito: as crianças.
A elas se dedicou nos últimos anos de vida, levando-lhes esperança e mostrando ao mundo as realidades que o mundo tantas vezes esquece. O seu trabalho ao serviço das crianças na Unicef valeu-lhe uma condecoração máxima nos Estados Unidos. Mas penso que para ela, a máxima retribuição vinha das próprias crianças.
Tive sorte, pois a vida deu-me oportunidade de escrever e publicar (no jornal do Montijo) uma pequena biografia, onde podia expressar essa minha admiração e, se possível, transmiti-la.
Audrey, ou antes, Edda Van Heemstra Hepburn-Ruston, nasceu a 4 de Maio de 1929, em Bruxelas e morreu na Suiça, a 20 de Janeiro de 1993.

3 comentários:

Anónimo disse...

Ah, quem desse dois pares de estalos às meninas ricas, que armam aos esfomeados para não perder as 'medidas'... - uma, também admiradora da actriz, IO.

Dinamene disse...

Os anos e as rugas não tiram nada, apenas acrescentam, Madalena. Quando se sabem viver, são muito belas... eu acho cá para mim.

Unknown disse...

Podia falar convosco da fome, da crueldade da moda e demais assuntos sérios, acho que podia.
Podiamos faze-lo at Tifanny's, for breakfast? Como uma homenagem sem a parte fútil. Eu acho possível. Homenagens sem partes fúteis em locais como o Tifanny's.
Podemos ir?