terça-feira, 7 de junho de 2005

Os Veinte anos de Patxi Andion

O CSA relembrou Patxi Andion e eu relembrei Patxi, como sempre, através da canção que ouvi sem cansar, há trinta e alguns anos. É um poema lindíssimo, cantado de uma forma quase dita, que atinge alguns sentidos adormecidos na memória. Até porque não se pode viver sempre bem, com todos os sentidos acordados e agitados.
«Só se pode viver em ruptura constante. Se alguém ganha alguma coisa de novo, perde outra».

Veinte anos de estar juntos,
esta tarde se han cumplido,
para ti flores, perfumes
para mi...!Algunos libros!

No te he dicho grandes cosas
porque no me habrian salido,
! ya sabes cosas de viejos!
!Requemor de no haber sido!

Hace tiempo que intentamos
bonar nuestro Destino,
Tú bajabas la persiana.
Yo apuraba mi ultimo vino.

Hoy
En esta noche fría
casi como ignorando el sabor
de soledad compartida,
quise hacerte una canción,
para cantar despacito,
como se duerme a los ninos.
Y ya ves solo palabras,
sobre notas me han salido.

Que al igual que tú y que yo,
se soportan amistosas,
ni se importan ni se estorban,
mas non son una canción.

...Qué helaba está esta casa.
...Será que está cerca del Rio.
...O es que entramos en invierno.
...Y están llegando...
...Están llegando los fríos.


( El Arbujuelo , Soria, y a los 15 días del mes de Noviembre de 1970)
Mas há outras referências cantadas por Patxi:
Una dos y tres

13 comentários:

Emilia Miranda disse...

Olá Madalena, bom dia!
Li as palavras desta bela canção do Patxi e "ouvi-o" cantar. De vez em quando a rádio (que ouço bastante) passa estas e outras belas músicas que, consigo, nos trazem à memória locais, pessoas, situações que sempre, ou quase sempre nos enternecem (pelo menos a mim). Ainda bem!
Um grande abraço,
Emília

lilla mig disse...

Não conheço, mas gostei do poema! Obrigada! Bjinhos

Anónimo disse...

Oi, Mada. Li de novo este poema que , como sempre que o ouvia, me deixa uma certa nostalgia. Porque será que sempre que ganhamos uma coisa perdemos outra? Até o prazer de relembrar o poema e a música é contrariado pela nostalgia?

Anónimo disse...

Caramba, o que foste buscar, adorei!!, beijo, IO.

Dinamene disse...

Ganda Madalena, vamos voltar ao Monumental?

Anónimo disse...

O poema é um"espanto".Não conhecia,por isso,agora já o li algumas vezes para digerir bem.
beijinhos
ana

Nelson Reprezas disse...

Poema bonito... e nãoconhecia o senhor
Beijinho
:)

Anónimo disse...

O Patxi Andion,que boas recordações...música fantástica.Obrigada uma vez mais Madalena por me recordares coisas tão bonitas.

Anónimo disse...

Para mim é uma das canções mais bonitas da minha vida, com um poema lindíssimo e com uma força extraordinária,duma realidade brutal e que ouvi dezenas e dezenas de vezes seguidas, sim , seguidas, em replay vezes sem conta enquanto trabalhava no silêncio da noite.Obrigado por me teres recordado Patxi Andion.

ié-ié disse...

http://guedelhudos.blogspot.com/2008/02/patxi-andion-03.html

LT

manuel marques disse...

Olá! Sabe bem ler um poema destes, ouvir seja o que for De Patxi Andión, sobretudo num dia como o 25 de Abril... como homem que canta com a alma em chamas, que apregoa a liberdade e não cala a infâmia!
Obrigado pelo poema!

Anónimo disse...

Aqui está.
http://www.youtube.com/watch?v=SK2uZfztvU8
É bonito, de facto.

Já agora, no Coliseu:
http://www.youtube.com/watch?v=Vocic1OEjNM

Anónimo disse...

Parabéns Mada, por finalmente alguém recordar, um senhor cantor como Patxi Andión, que com tantos outros lutou pela liberdade deste e de outros países, parabéns mais uma vez e obrigado por esta bela canção deste homen lutador, mas aconselho vivamente que oiçam "El 76", que é uma auto biografia e também "Amiga Del Corazon"