sexta-feira, 22 de julho de 2005
A canção francesa do nosso contentamento
Mireille Mathieu apareceu empurrada pela esperança de ser uma reedição viva da mítica e poderosa voz de Piaf. Impôs-se nas nossas adolescências, com o seu estilo próprio, com o seu repertório (ou reportório) romântico, perfeitamente adaptado aos verdes sonhos não menos românticos.
Fui à procura do meu caderninho de cantigas e lá estavam as cantigas francesas. As que eu ouvia e ouvia e decorava as letras, embora nunca tenha sabido cantar nem uma linha... Mas as letras, sabia-as todas! E que ajuda me deram no meu Francês!
(Será que os professores sabiam que tinham nos cantores os melhores aliados na tarefa de ensinar uma Língua Estrangeira? Eu hoje sei, porque a minha experiência foi esta...)
Mireille ficará com dezanove anos,nos nossos sonhos, para sempre, embora hoje vá apagar cinquenta e nove velas.
(Será que ainda tem a franja com bico, que ditou a moda das raparigas da época?)
À la santé, Mireille!
L'Hymne a l'amour
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5 comentários:
Que giro, Madalena!
Tens no meu bló um link de música francesa, se precisares de mais... - beijo, IO.
A mim na escola só me ensinaram o "L'étè Indien" do Joe Dassin, mas a coisa pegou de estaca e volta e meia lá estou eu assobiar a melodia e a trautear " on ira où tu voudras..." :)
E sou mais para ouvir o Léo Ferré que a Mireille...
Beijinho Madalena.
José Carlos.
O que adorei neste post, Madalena, foi o título.
Deixa-me fazer-te uma pergunta: e o ADAMO, lembras-te? As miúdas pelavam-se por ele.
Bjo.
Que giro Madalena!Lembro-me tão bem desses tempos em que a música francesa estava no auge e sabiamos as letras todas.Et les yeux dans les yeux et la main dans la main...
Houve um,bastante mais fugaz,mas que também gostava,o Cristophe.Finalmente veio a fase do Brel e veio para ficar!
um grande beijinho
ana
Madalena
Apesar de ser uma nódoa em música, que de ouvido sou tão dura que nem distingo as notas (degenerei, que o meu pai até violino tocava), recordei-me de uma outra cantora francesa, de quem nunca mais ouvi falar, de nome Patachou. Julgo que ainda terei em Lisboa um LP dela e de George Brassens. Não garanto. Obrigada por me fazeres recordar.
Beijinhos bem desafinados.
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