terça-feira, 13 de setembro de 2005

Efeméride verde com quase dez horas de atraso

Vai agradar muito a muitos e vai desagradar a alguns... Paciência! Não se pode agradar a todos, a Gregos e Troianos, lá diz o ditado. Estes gregos e troianos podiam ser substituídos por milhares de pares de rivais, nomeadamente benfiquistas e sportinguistas.
Chega de "conversa mole para boi dormir" e vamos ao que interessa! Em busca das efemérides, descobri uma que vai agradar muito aos leões cá de casa: o dia 12 de Setembro é Dia de Goleadores, para os verdes.
Dos três jogadores aqui recordados só me lembro de Yazalde, cuja vida é mais uma história de sonhos tecidos por um qualquer destino, que lhe trocaria a venda das bananas, que garantiam o sustento da família pobre, pelos verdes relvados de uma glória que acabou cedo!
Aos cinquenta e um anos o coração de Yazalde parou.
Estava cumprido o sonho do menino que queria ser médico.
Curou muitas feridas,com certeza!
yazalde
Foto do Jornal Record

4 comentários:

Dinamene disse...

Lembro-me bem do Yazalde. E a pequena história assim contada por ti tem, como sempre, um cunho bem humano e bonito.
Bjo.

Madalena disse...

Diogo, tu eras muito pequeno e sabias tudo sobre o Sporting. Não me espanta nda que saibas muito mais do que aquilo que eu apanho em meia dúzia de linhas. Não é por acaso que és sócio desde o dia em que nasceste... Lembras-te do autógrafo que pedi ao Jordão, para ti, no dia da Criança?

Anónimo disse...

Esta visão humanista de um jogador de futebol que faleceu subitamente aos 51 anos, mostra que também no mundo do futebol há muitos motivos para que se fale dele, pelo seu lado bom.
O ser-se adepto de um clube também contribui e muito para o estreitar de laços e valores nobres.
O ser-se adepto e do Sporting, então, ainda está carregado de amior simbolismo, pois a sua história está pejada de outras histórias bonitas.
Hector Yazalde, argentino, ficará para sempre na grande história do Sporting.

Anónimo disse...

É sempre bom ter um filho que nos dá ajuda nas nossas fraquezas, neste caso futebolísticas. Não posso comentar pois sou uma completa analfabeta na modalidade. Sei apenas que há 11 de um lado e do outro, que ambos os grupos (rivais normalmente) tentam colocar a bola dentro da baliza, sei que de vez enquando há "bronca " nos estádios e sei que tenho que ouvir a tv num som ligeiramente mais alto quando há jogo, que me privam até do meu local de trabalho e que há uma espécie de problemas do foro laringológico quando a dita bola entra no local certo.Mas aceito bem que haja adeptos. O mesmo acontecesse noutros campos!