O que se conta de Piaf é o que Piaf canta...
A frágil figurinha magra, pálida e triste, a vida levou.
A voz, essa resiste e reside na memória dos franceses e de todos os que nela sentem pulsar ainda a vida...
imagem daqui
Se o Amor, aquele amor que os poetas em vão tentaram definir, não tendo ido além da própria indefinição, se esse Amor tivesse voz, seria, sem dúvida, a voz de Piaf.
Para além de cantar, a vida daquele minúsculo corpo fez-se de “amar”...
“Ame” dizia, em jeito de conselho, a um homem, uma mulher ou uma criança. Dizia, talvez, por ter conhecido a falta desse mesmo amor, logo na primeira infância, cujas histórias se esboroam na sordidez de pormenores, que preferíamos todos pertencerem ao imaginário das lendas, cuja fronteira toca a verdade da vida da mais lendária cantora da França.
imagem daqui
Em Outubro de 1963, Edith Piaf morreu, reeditando a duplicidade do seu nascimento. Uns dizem que morreu no dia dez, outros no dia a seguir: o tempo que o corpo, já sem vida, terá levado a percorrer o caminho até ao lugar onde desejava morrer e ser enterrada, junto às memórias dos corpos amados...
A voz, essa continua a cantar uma vida em tons de amor!
3 comentários:
La vie en rose... é como nos querem pintar a nossa ca na paróquia :)
Desculpa a brejeirice, mas não resisti. E, sim. Acho que ela tinha uma voz de excepção. Beijinho para ti
Descobri-a tarde, mas depois nunca mais deixei de a ouvir e de maravilhar-me.
Beijo, Mad.
Olá Madalena!
Desde menina que me lembro de a ouvir em casa e agora, sem qualquer razão, quase não a ouço. Ainda bem que falaste nela pois vou já colocar ali um cd.
Um abraço,
Emília.
Enviar um comentário