Disse então aos tiranos:
Que pequena e mesquinha humanidade
A vossa!
Horas, dias e anos
De crueldade,
Para que ninguém possa
Gritar que passais nus pela cidade!
José Adolfo Coelho da Rocha morreu há onze anos. O Poeta Miguel Torga sobreviveu-lhe em forma de verso, em forma de prosa e num pensamento que era só seu, marcado pela intransigência absoluta que a fidelidade aos valores da "terra" e dos seus entes mais queridos lhe impusera!
6 comentários:
Bem lembrado Madalena.
Beijos grandes
"...marcado pela intransigência absoluta que a fidelidade aos valores da "terra" e dos seus entes mais queridos lhe impusera!"
Nada mais a acrescentar...
:-)
Obrigada pela visita, Pitucha e João. Um beijinho aos dois.
Gostei muito da tua celebração da efeméride, João. Escolhemos poemas diferentes porque o poeta também tinha dias...
Sempre que penso no Miguel Torga penso no Douro vinhateiro.
Passa-se há muitos anos comigo, desde que li "a vindima", não consigo dissociar a ideia do Douro com a visão de Miguel Torga, da construcção a ferro e fogo desse património mundial.
É bom recordar!
Beijinhos e obrigada
O José está a mais. Salut!
Enviar um comentário