sábado, 4 de fevereiro de 2006
Cão como (todos) nós
Há um lado de cão em todos nós. Digo eu, na presunção de que todos os cães conhecem os donos e lhes guardam uma fidelidade, que até se diz "canina".
Também se diz que faz bem à família ter um cão. Talvez seja verdade!
E o que é mesmo verdade é que apesar de ter sido só um cão, não foi esquecido.
As várias fases da sua vida foram vividas como se de "alguém" se tratasse: perdoámos-lhe as travessuras de pequenino, aturámos-lhe as birras e as manias da juventude e procurámos preservar os últimos dias do sofrimento que a ninguém ajuda.
Tinha o nome que os donos "mais pequenos" lhe puseram, inspirados numa personagem dos desenhos animados, que passava na altura na televisão. Chamaram-lhe Putchi.
Nasceu num dia 4 de Fevereiro, conforme constava do seu "BI".
Viveu treze anos, o que é uma vida mais ou menos longa para um cão.
As suas marcas ainda andam por aqui, sobretudo dentro de nós.
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3 comentários:
Nunca esquecemos os nossos animais.
Eu tive uma cadela, de nome “Fly”, que me levava ao colégio e, à hora certa, lá estava a buscar-me. Ainda hoje não sei onde é que ela guardava o relógio!
Agora os meus netos amofinam-me para lhes arranjar um cão. Mas considero que estas prateleiras que habitamos não são adequadas a animais.
Adorei o teu texto.
Beijinhos
Nunca tive animais domésticos! Não deixaram...
(queixinha feita!)
Beijos
Só hoje vi este post e apesar de muito cansada não posso deixar de comentar,porque me sensibilizou e sabes porquê.Está muito bem escrito,e os teus filhos são muito bonitos!
um grande beijinho
ana
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