O medo e o sofrimento são sem dúvida aspectos da vida com que lidamos mal. São adamastores sempre preparados para encalhar os caminhos que traçámos e que nos deveriam fazer chegar às boas esperanças.
A imagem serve talvez perfeitamente.
Todos empreendemos os nossos imensos percursos; todos os preenchemos de mil cabos bojadores, ou outros; todos sonhamos índias recheadas de especiarias que nos ensinarão outros sabores e outros cheiros; vencemos ou não vencemos os gigantes que nos atrapalham os sonhos? Eis a questão!
Os filmes de terror funcionam nos tempos modernos como laboratórios de emoções! Já Aristóteles tinha as suas teorias sobre o terror e a piedade, na tragédia grega.
Sir Alfred Hitchcock disse que o público deve sofrer o mais possível! Alertava também para o alívio, a que chamou prazer, que o público também sente por saber que não é verdade, que aquilo é só uma "fita".
Ele próprio aparecia no ecrã para o dizer.
O seu negócio era este: brincar ao medo!!!
Hitchcock morreu a 29 de Abril de 1980.
2 comentários:
O engenheiro (que o era) do suspense. Em conjunto com o Orson Welles são os cineastas anglo-saxónicos que mais aprecio.
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