Jornal de Notícias

Os extremos da vida são iguais em fragilidade, insegurança e medo.
Opõem-se na alegria e na tristeza.
No caso das crianças, há esperança de futuros que talvez venham a incluir a outra idade a que se chama terceira. Ou talvez quarta, quem sabe?
No caso dos velhos (a palavra é bonita e não quero substituí-la eufemisticamente por idoso, como diz a reportagem) há um comprovativo de vida, o que, salvo raras excepções, significa trabalho e luta.
Podemos ficar indiferentes à pobreza que é hoje divulgada?
Tenho ainda bem fresca a aflição de ver a minha mãe a precisar de cuidados, porque a idade e as doenças lhe retiraram a capacidade de viver só por si, como fez ao longo de quase toda a sua vida.
Sei como as reformas se derretem nas farmácias.
Sei como a tristeza ataca a alma de quem vê o caminho cada dia mais curto e as forças cada dia mais fracas.
Há que reacender a preocupação com a dignidade da vida de quem já deu ao mundo outras vidas!
5 comentários:
Que país pateta este! Será que, se tivermos sorte, não vamos todos envelhecer?
Beijinhos
Que mundo este! Somos todos nós que o fazemos, mas que fazer para o melhoramos?
Beijinhos
Primeiro, o déficit, Mad', não sejas anti-patriota, então?...
A sério respondi-te aqui, Madalena.
Um beijo, IO.
lol
'aqui' é aqui:
http://chuinga4.blogs.sapo.pt/53697.html
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