segunda-feira, 4 de setembro de 2006

Inquietações

Entre todos os 25 países da União Europeia, Portugal está em quarto lugar na percentagem de idosos que vivem na pobreza relativamente ao resto da sua população.
Jornal de Notícias
velhos
Os extremos da vida são iguais em fragilidade, insegurança e medo.
Opõem-se na alegria e na tristeza.
No caso das crianças, há esperança de futuros que talvez venham a incluir a outra idade a que se chama terceira. Ou talvez quarta, quem sabe?
No caso dos velhos (a palavra é bonita e não quero substituí-la eufemisticamente por idoso, como diz a reportagem) há um comprovativo de vida, o que, salvo raras excepções, significa trabalho e luta.
Podemos ficar indiferentes à pobreza que é hoje divulgada?
Tenho ainda bem fresca a aflição de ver a minha mãe a precisar de cuidados, porque a idade e as doenças lhe retiraram a capacidade de viver só por si, como fez ao longo de quase toda a sua vida.
Sei como as reformas se derretem nas farmácias.
Sei como a tristeza ataca a alma de quem vê o caminho cada dia mais curto e as forças cada dia mais fracas.
Há que reacender a preocupação com a dignidade da vida de quem já deu ao mundo outras vidas!

5 comentários:

125_azul disse...

Que país pateta este! Será que, se tivermos sorte, não vamos todos envelhecer?
Beijinhos

Anónimo disse...

Que mundo este! Somos todos nós que o fazemos, mas que fazer para o melhoramos?
Beijinhos

Anónimo disse...

Primeiro, o déficit, Mad', não sejas anti-patriota, então?...

Anónimo disse...

A sério respondi-te aqui, Madalena.
Um beijo, IO.

Anónimo disse...

lol

'aqui' é aqui:
http://chuinga4.blogs.sapo.pt/53697.html