É bom ouvir alguém que sabe fazer prevalecer os seus pontos de vista, que são os nossos pontos de vista!
É bom imaginar que algum dia alguém vai talvez reconhecer que estes pontos de vista são os que decorrem, coerentemente, de uma vida quase inteira de uma prática profissional tão honesta como as mais honestas!
É triste confirmar as suspeitas de que os nossos governantes nos tomam por pessoas com pouca inteligência e que nos impingem ideias carimbadas, como uma coisa que não são.
O exemplo do momento é o Estatuto que não visa melhorar a qualidade do ensino e da aprendizagem, mas sim reduzir despesas.
É bom saber que não estamos sós, quando nos interrogamos sobre a "importância" de determinadas áreas não disciplinares, como o Estudo Acompanhado ou outras!
É confrangedor assistir, dia após dia, ao desmoronar do sentido de uma vida, a ponto de duvidar de tudo o que se pensou, fez ou disse, ao longo dessa vida!
2 comentários:
Madalena, como comecei a pôr-me em dia, na leitura do teu blog, de baixo para cima (nos últimos dias tenho feito raras visitas a blogs), antes de comentar este teu post deixa-me dizer que me deparei com uma votação tua sobre blogs e, como sou despistada, levei tempo a perceber que tal tinha a ver com uma votação que decorreu noutro blog. Além de te agradecer por teres mencionado o meu, deixa-me dizer com muita sinceridade que apoio os comentadores que perguntaram: e o Chora Que Logo Bebes?. Sim, eu dava-lhe classificação máxima se se tratasse de dar "nota" - nunca digo estas coisas se não as pensar, podes crer.
Depois deste comentário atrasado, o teu post de hoje: Sabes, não o percebi completamente, o último parágrafo deixou-me interrogativa. O "desmoronar do sentido de uma vida, a ponto de se duvidar de tudo..." ?? Não, Madalena! Está-se a atravessar um momento - é um momento só numa vida -, e ninguém é capaz de fazer desmoronar o sentido daquilo em que acreditámos e fizemos movidos por ideais/valores. Também pensas assim, decerto, por isso disse que não compreendi totalmente o teu post. Embora, isso é verdade, tenhamos momentos em que pensamos o teu último parágrafo, mas são só momentos em que estamos a sentir demasiado o presente ;)
Desculpa ter ocupado tantas linhas. Mil beijinhos.
Claro, todos os que lá estivemos e ouvimos como o que pensamos se ajusta tão bem, só podíamos sair mais revoltados ainda por sabermos estarem certos os nossos pressentimentos. Tenho pena de não poder fazer um longo "rewind", mas não seria para tocar o mesmo.
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