Tenho por Kofi Annan uma simpatia natural. Há qualquer coisa na sua expressão que indicia a sua boa-vontade.
(E se faz sentido agora falarmos nos "homens de boa-vontade", sejamos nós crentes ou não. A "paz na terra" é uma ambição da humanidade, sobretudo dos que sofrem e é desses que fala Kofi Annan nos discursos em que se tem multiplicado, nesta despedida do exercício das funções de Secretário-Geral da ONU.)
É permanente o seu apelo à atenção do mundo em relação àqueles que precisam. As suas primeiras palavras, aquando da cerimónia do Nobel da Paz em 2001, foram para as crianças, ilustrando a gritante diferença de oportunidades com o nascimento de uma menina, naquele dia, naquele momento, no Afeganistão.
Today, in Afghanistan, a girl will be born. Her mother will hold her and feed her, comfort her and care for her – just as any mother would anywhere in the world. In these most basic acts of human nature, humanity knows no divisions. But to be born a girl in today's Afghanistan is to begin life centuries away from the prosperity that one small part of humanity has achieved. It is to live under conditions that many of us in this hall would consider inhuman.
Hoje, o Publico publica um texto de Kofi Annan: As Cinco Lições. Guardei-o aqui, no meu baú. É um bálsamo para a desumanidade que nos assola o presente!
A ler também o que a Teresa referiu, há quase um mês:
"O que me tira o sono? A degradação ambiental". Kofi Annan, "Única", 18-11-2006
4 comentários:
O Kofi Annan é sem dúvida um grande senhor!
Bjs Pitucha
Acho que a Carraça andou a misturar as águas!
Mas tem razão, o Kofi Annan é um grande senhor.
Beijos para ti, Madalena, e para a Carraça também.
Absolutamente de acordo, ele tem jeito de homem bom. beijinhos para ti e para as Pituchas
Assino por baixo do teu 'post', Madalena, um beijo, IO.
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