sexta-feira, 19 de janeiro de 2007

(...)

Frente a frente

Nada podeis contra o amor,
Contra a cor da folhagem,
contra a carícia da espuma,
contra a luz, nada podeis.

Podeis dar-nos a morte,
a mais vil, isso podeis
- e é tão pouco!

Eugénio de Andrade

Sei pouco, muito pouco mesmo, sobre o poeta, sobre o homem. Sei alguns poemas e gosto desta poesia que tem a realidade entranhada no verso, verso esse que até pode ser branco, que a rima pode descansar, como é o caso deste poema.
Eugénio de Andrade nasceu a 19 de Janeiro de 1923, no Fundão.

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