quinta-feira, 8 de fevereiro de 2007

Efeito "sinais"

Um risco na paisagem! Assim chamou hoje Fernando Alves à sua crónica radiofónica.
Fiquei presa à metáfora e a tudo o que esse risco "tinha para dizer", pelas palavras arrumadas de maneira quase musical, como é hábito aliás. O assunto foi mesmo música para os meus ouvidos: um projecto pioneiro que se destina ao ensino das coisas complicadas às crianças. Coisas complicadas como a Física e a Matemática. Projecto que "cresce" com as crianças desde o pré-primário ao décimo-segundo ano. E tudo através de uma outra ciência que é tão ciência como arte, digo eu, a Arqueologia.
Lembro-me de ter estudado que uma recta é a mais curta linha que une dois pontos. Para mim, porque o apego ao rigor científico foi encolhendo também com o passar dos anos, esta podia ser a definição de risco na paisagem. O que é preciso é unir. O que é preciso é que se una de vez o desconhecimento ao conhecimento, ultrapassando paisagens, que é como quem diz, espaços. Ou que se unam os conhecimentos que perpassam os tempos, que é como quem diz passados, que é como quem diz a História.
Aprender é sempre uma palavra tão linda! Quase tão linda como a crónica do Fernando Alves!
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2 comentários:

Anónimo disse...

Um risco na paisagem! Um risco neste meu dia! Qual a razão por que estes riscos belos não têm a divulgação que merecem? Obrigada, Madalena, por o teres feito.
Beijinhos riscados a arco-íris

125_azul disse...

Aprender e ensinar são quase as palavras mais belas do nosso dicionário...
Beijinhos, bom fim de semana