Acordo todos os dias com um dos noticiários da TSF. É "por querer" e, por isso, não me posso queixar. Às tantas, já estou viciada na adrenalina provocada pelas surpresas de cada manhã. Mas, como estou muito ensonada e os meus neurónios também, a informação demora a chegar ao Centro de Processamento e, naquela semi-lucidez que condiz com as brumas de uma manhã que se preze, o meu entendimento vagueia à procura de uma luz, à luz da qual possa compreender o que se está a passar.
Será que as surpresas da TSF são mesmo uma "táctica" para me dissuadir de enveredar por inúteis existencialismos matinais? Embalada pela não-notícia, às vezes, readormeço. Às vezes, não.
Hoje, já não sei se foi o divórcio de Menezes, se o de Sócrates, se o IVA, se a nova travessia...
Não vale a pena saber, pois ao longo do dia a notícia muda, cresce, evolui e não nos devemos prender a saudosismos provocados pelas notícias das sete, oito ou oito e tal da manhã....
3 comentários:
Fizeste-me lembrar (mais) uma música do Chico... Há uma para cada ocasião!
a música que me fizeste lembrar é aquela: "Eu faço samba e amor até mais tarde..."
não a que eu postei, que por acaso até já lá estava... embora seja apropriada ao momento actual e a muitas outras coisas como tão bem percebeste
beijos para ti. E sim, se eu o vir mando-lhe o teu beijinho :-)
Quando eu vivia aí, no ano passado, acordava com a Renascença e boa música ao ouvido, no programa da Dina Isabel.
Desculpe ter entrado sem bater. Vim pela janela da Azulinha. Convido-te para ires ao Pitanga Doce. Acho que vamos nos dar muito bem.
beijinhos doces
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