Tradução de Artur Parreira
Presumo que a mensagem do autor do Principezinho seja a ideia de que a solidão é um deserto dentro dos homens. No entanto, cada um "enfeita" como pode, como quer e como sabe o seu deserto. Cá por mim, acredito que o deserto nos habita com a sua plenitude de beleza indizível, com a sua lonjura, com a sua infinitude irreal. Não busco muitos enfeites pois estes chegam-me. Buscamos, ao longo de nós, um ou outro oásis que dê sentido ao próprio deserto....
Antoine de Saint-Exupéry desapareceu a 31 de Julho de 1944. Durante sessenta anos foi absolutamente desconhecida a causa do seu desaparecimento, bem como do avião que pilotava. Há quatro anos foram identificados os destroços do aparelho, perto de Marselha. Mas do amigo do Principezinho nada mais se soube...

2 comentários:
Saint-Exupéry desapareceu, mas deixou-nos o Principezinho... afinal nunca desaparecerá!
Regressei da minha curta escapadela, vim deixar-te um beijinho. :)
Entre a minha saga dos "livros emprestados e não devolvidos" está "Encontrei o Principezinho". Vale a pena ler,também.
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