segunda-feira, 11 de agosto de 2008

Pasmo

Não mudes nos meus olhos, Alentejo!
Continua despido e abrasado,
Castamente lavrado
Por altivos poetas confiados,
Que te refrescam de suor
E amor,
A sonhar à rabiça dos arados.

Miguel Torga,
Diário, 11 de Agosto de 1987

1 comentário:

Gatapininha disse...

Adorei:)
Jokas
Sandra