É bom termos memória e termos vivido um tempo que pode comparar-se ao de hoje. Na época, havia evolução e modernidade, naquilo que hoje nos parece, e é, caco e velharia. O gira-discos, ou pick-up para os mais snobs, foi na altura um grito da moda que levou às casas e às famílias da classe média muita cultura musical e literária também.
Literária, sim, pois foi no velho gira-discos, devidamente enfeitado com os melhores "bibelots", pois o móvel merecia, que eu ouvi e aprendi a Toada de Portalegre, pelo talento poderoso de João Villaret.
Ontem, desarrumei esta memória, para lhe juntar um dado novo: a própria casa de José Régio, com os bons e os maus cheiros guardados apenas nos versos; a vista da janela, que em tempos, certamente, os olhos abraçavam mais...
1 comentário:
Ai amiga Madalena, estas imagens que aqui estão, Castelo de Vide (ou a Sintra do Alentejo, como á foi conhecido), Marvão, Portalegre... Que saudades me trazem!
Dos 4 anos que estive em Portalegre tenho imensas recordações, mas a principal é as boas amizades que lá fiz e que ainda hoje duram! Claro que também foi em Portalegre que conheci o meu marido! Por isso Portalegre é uma cidade que apesar de muito calma me traz lembranças que m fazem sorrir e m põem uma lágrima no canto do olho.
Obrigado por m ajudares (indirectamente) a ter essas boas recordações.
Bjs com muitas saudades.
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