quarta-feira, 11 de fevereiro de 2015

Nada de novo

Nos meus tempos de jovem, curiosa de conhecer algum passado para explicar algum presente e perspectivar algum futuro, li muitos romances de guerra, das guerras que assolaram a Europa, o nosso continente, por inevitabilidade da cor da nossa pele e de uma educação que visou implantar uma matriz com valores do velho continente.
(Velha estou eu agora e acho que sou um exemplo desse sucesso: o meu património cultural está recheado de valores europeus, embora se note, digo eu, o meu berço africano, algures numa saudade resolvida!)
E tudo isto porque me sinto feliz quando à pergunta "Então? Novidades?", eu respondo: "Nada de novo!"
E à insistência: "Nada de novo?", eu insisto: "Felizmente, nada de novo!"
A novidade pode ser boa e feliz, mas se for boa e feliz vai durar pouco. Por isso, é melhor ficar tudo como está.
Melhor era mesmo a temperatura subir um bocadinho e o céu expulsar algumas nuvens....
Já nem o tempo nos brinda com a novidade feliz!
O tal livro que me veio à cabeça chama-se "A Oeste Nada de Novo" e o autor é Erich Maria Remarque.

2 comentários:

miguel disse...

é tão bom ler-te aqui. e o feeling de ler-te aqui é quase o mesmo de quando falamos ao telefone :)

Madalena disse...

Sim, Miguel, este espaço é cada vez mais de poucos.... Obrigada, por teres vindo! Beijinhos gratos!