quarta-feira, 15 de fevereiro de 2017

"Cosas de viejos"

Há quase meio século que ouço a cantiga de Patxi que fala do tempo, do envelhecimento e das relações que envelhecem connosco, passando a pertencer à tristeza do agora, um presente com rugas.... 
Parece que todas as noites chove, mas o sono não cede porque é como um telhado resistente que permanece inteiro depois do temporal.
Mas o pior é o acordar. Acordar, enfrentar o novo dia é sempre muito difícil. 
Fazer o quê? 
O novo dia desperta-me sempre para um monte de tarefas que não me apetecem, para medos que não se vão embora, para sonhos amarrotados e a caminho do caixote do lixo.... 
Depois avanço em direcção ao dever e à obrigação de viver! 
Ao longo do dia tenho boas e más notícias. Nem todas me envolvem, nem todas me dizem respeito, mas as más assustam-me, nem que tenham acontecido no outro lado do mundo. Ou seja: a fragilidade da condição humana não me larga.
Como é que se aprende a viver? Mesmo quando tudo corre bem...
É a vida, dizem os doutos!

2 comentários:

miguel disse...

é isto mesmo Madalena. é tudo isto.
um beijo grande

Madalena disse...

Obrigada querido Miguel. Beijinhos enormes. ❤